Ledo engano
Estendi as mãos,
A chuva foi a única a estender os pingos sobre as minhas,
Ninguém à vista, uma só alma viva,
Um céu sem estrelas, sem lua, somente nuvens espessas,
Abateu-se um temporal, sonhos levados a mercê do vento,
Lagrimas contidas rolaram
por dentro, olhos secos, parados,
Lábios molhados, pensamentos buscam racionais motivos,
Por quais caminhos nos levará tudo isso?
Fechar as janelas, amanhecendo deve vir o sol,
Talvez um ledo engano, um sonho insano,
Apenas a sensação do suor no meu lençol,
Nem chuva, nem noite
escura, nem nada,
Seria apenas a
sinfonia do cantar da passarada,
Anunciando o final da madrugada; recomeça a vida.
Autor
Carlos Marcos Faustino
29/10/2013- Terça Feira- 23h45m
Comentários
Postar um comentário