Desapego

Desapego

Jogar pelas janelas os atropelos, cuspir fora seus medos,
Dar a cara  pro tapa pra quem sentar no próprio rabo,
E apontar no alheio feito um juiz imparcial, um deus pseudo.

E rir feito louco deste banal gesto impróprio,
E mesmo assim ficar mais sóbrio mesmo estando bêbado,
Curtido no fel desta parcela cujo passatempo
É estampar nos outros seus  mais vis defeitos.

Autor
Carlos Marcos Faustino

28/09/2013-Sábado- 12h13m

Comentários

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  2. E o abraço ao nada sem ter o mínimo de zelo;
    Avante o tempo qualquer glória é debandada;
    Das mãos fechadas corre o lodo em desmantelo;
    Atribulada é qualquer vida em exageros.

    Sentar-se à mesa farta, nua e desforrada;
    Andar descalço sem das pedras sentir medo;
    Sair da sombra do seu próprio desespero;
    Viver o sossego de uma vida sem apego.

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