Retratos- As ruas I



A imagem pode conter: céu e atividades ao ar livre
Retratos - As ruas  I.

Passar o pontilhão, cair na avenida,
 Que se abre alegre, simples, bonita,
 Se dobrar o terceiro quarteirão À direita, na próxima esquina,
 A casa do Carlão 
e quase em frente A casa da Lucia, Zezé e Regina,
 E seguindo a Rua Paraíba afora, É só atravessar a esquina, bem perto,
 A casa do meu amigo Gilberto.


Se dobrar o segundo quarteirão À direita,
 a casa da Marlene, Mi, Lucy e Luizinho 
e bem defronte 
A casa do Valdeci, Donizete e Carlinhos.
Mas se dobrar no primeiro quarteirão
 À direita bem na esquina,
 o parque infantil A caixa d’água 
e apenas dali a dois passos à pé
 A casa do Mauricio, Ivanilde e Nené.

Se entretanto seguir mais um quarteirão adiante,
Virando à direita, Rua Goiania 1307,
a casa de uma grande família,
Moacir, Pedro, Kiki, Maquininha, 
Edna, Ednéia, Maurilio e Cecilia.
E bem defronte, a casa do Mirão, da Marineves,
Um lindo pé de paineira, coberto de maracujá
balanços e brincadeiras
amizade verdadeira;
e não me lembro bem ao certo
Mas morava ali por perto
 A minha também amiga Ivete

Passar o pontilhão, cair na avenida,
Que se abre alegre, simples e bonita,
Se dobrar no terceiro quarteirão, à esquerda, 
Na próxima esquina, a casa do Agostinho, A praça da matriz,
 mas se cortá-la em diagonal, Bem na esquina, a antiga casa do Clorisval,
 E dali um pouco à direita, o salão paroquial 
Donde se avista em frente o antigo Grupo escolar.


E da casa do Clorisval seguindo em frente,
 A alguns quarteirões adiante, o ginásio estadual, 
Salas de aula hoje silenciosas, 
e a dona Vanda, numa preciosa aula de matemática,
 Temática:- Álgebra, , e uma frase histórica:
 “A matemática é para a vida como Deus é para a eternidade”.
 Ali base, conhecimentos, comemorações, desfiles, amizade. 
Canções inesquecíveis, momentos memoráveis, saudades.


Passar o pontilhão, cair na avenida, 
Bem no segundo quarteirão, na esquina, A sapataria do Angélico,
 A casa da Sonia, Silvia, Silverlei e Sergio, 
Mas se passar o pontilhão e seguir na avenida,
 Ao dobrar o quinto quarteirão á direita, 
Logo ali na outra esquina, o Clube Social, “ Galinheiro”,
 Noites de luz negra, olhos nos olhos, A sensação do amor primeiro, 
Canções inesquecíveis, momentos memoráveis,
 Saudades.


Se dobrar no quinto quarteirão à esquerda, 
O cinema( Seu Gentil , Jacó, Amelia, Lourdes, Telma, Tania), 
Programa certo dos finais de semana,
 Um toque leve de mãos, um beijo roubado no escuro,
 Eu juro: “ Tudo isso ainda me emociona.


E bem ao lado, um salão de costura, 
Seu Josino, grande homem, grande amigo, 
Que fez meu primeiro terno, o de formatura,
 Pai do Sidney, Osvaldo, marido de Irene E tio de Marilene. 
E por ali, quase em frente, número, não me lembro,
 A casa da minha agora amiga Christina, Uma beleza morena, 
uma linda menina, Mais uma flor daquele jardim
que floresceu  e estampou-se  através do tempo.


Enfim, quando passar o pontilhão E cair na avenida,
 por todos os lados, Por tantos os cantos, 
lembranças de tantos E tantos amigos, 
Amigos que já partiram, amigos que já se foram, 
Mas que estarão sempre guardados E no nosso coração eternizados.


Revivendo tudo assim contido nesse tempo 
Amores, adolescência, sonhos, esperança. 
Ficar estático assim por longos momentos 
Fotografar todas essas lembranças antigas
 E guardá-las pra sempre no álbum do coração Por toda a vida...

(Memórias de Parapuã)
Autor: Carlos Marcos Faustin
24/02/2011-quinta feira -09h38

Comentários

  1. Lurdes Martin Martins Lembranças boas!!!

    Yvette Mirian Lembranças maravilhosas amigo.


    Marineves Jesus de Lima Legal!!!!!!!!! Que Saudades! Fui citada em seu poema!!!!!!!!!!!!

    Nely Lopes Que memória... linda...interessante... emocionante... saudades...

    Elza Marchesi ·
    Lindo passeio do coração .


    · 19 h

    Yvette Mirian Amei!


    Escreva uma resposta...





    Solange Delgado Chiaradia Lindo!!!!! Saudades...


    Luis Carlos Dos Santos Parabéns Carlos, muito bonito.

    Maria Cristina Faustino Fronio Belos tempos ... que nos deixou muitas saudades ...


    Rosa Sturari Aí tem muitas lembranças ❤ ❤ ❤ ❤ ❤ ❤ ❤ ❤ ❤ ❤

    Candida Sparapan Nossa que ótima memória...saudades

    Rosa Maria Silva Amigo Parabéns Carlos,muito lindo!!!
    Lembranças que guardo no coração. Abraços

    Elizabete Aparecida Lopes de Arruda E toda vez que leio , a emoção explode ,toma conta do meu coração. É muito lindo!


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  2. Maria Inês Fregonezi
    Que lindo Carlos, doces recordações, voltamos a juventude...Muito obrigada por fazer parte .... Parabéns
    22 de fevereiro de 2017 às 21:28

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  3. Teresinha Gava de Oliveira ·
    Que lindo... Muitas saudades de Parapua!!!
    23 de fevereiro de 2017 às 08:29

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  4. Jair Martins Hernandes
    Nosssaaaa, muita emoção
    23 de fevereiro de 2017 às 21:53

    Jair Martins Hernandes
    Jair Martins Hernandes ·
    Agente lembrar de tudo isso
    23 de fevereiro de 2017 as 21:53

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  5. Christina Castello Branco Augusto
    Parabéns!!!! Adoro ler e reler As ruas l....Lembrar dos anos felizes que aí vivemos.
    27 de abril de 2017 às 21:32

    Ednéia Rigoleto Alarcon
    Ednéia Rigoleto Alarcon 👏👏
    27 de abril de 2017 às 21:23

    Zuza Gimenes
    Zuza Gimenes Que lindo esse poema!!
    27de abril de 2017 às 21:23

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  6. Tania Maria Gimenes Brochini
    Outra viagem mas ñ à Parapuã mas ao antigo Parapuã. Um passado que ficou nas nossas lembranças de uma feliz adolescência. Obrigada por isso, ñ tem preço.
    27 de abril de 2017 às 23:36

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  7. Valter Hernandez
    Belo texto.
    28 de abril de 2017 às 16:20

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  8. Renata Rigoleto
    Nossa não consigo parar de chorar foi muito emocionante ler sobre a casa do meu avô Maurílio Rigoleto de onde vieram Osvaldo, Maquininha, Moacir, Pedro ,Edinéia e Edna mais o maior o mais maravilhoso e inigualável sempre foi e será meu avô que tenho muito orgulho em dizer meu AVÔ MAURÍLIO RIGOLETO. Esse é e sempre será o grande e maravilhoso CARA.
    29 de abril de 2017 às 04:01

    Renata Rigoleto
    Renata Rigoleto ·
    Paty vc me tirou o chão só choro muito de emoção pois nós vivemos com eles todos , foi a nossa infância maravilhosa que hoje sentimos, pelo menos eu sinto muita saudade. Como era bom.👏👏👏👏👏👏👏👏
    29 de abril de 2017 às 04:01

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  9. Beto Zamma
    Nossa Paris...puã... Beleza Faustino.
    17 de junho de 2017 às 9:31

    Idelci Lobo Okazaki
    Idelci Lobo Okazaki Nossa Parapuã,lindo demais.
    17 de junho de 2017 às 9:36

    Laura Perez Rodrigues
    Laura Perez Rodrigues Carlos Marcos Faustino , agora vc me fez chorar, quanta saudade dessa terrinha, onde deixei meus amigos de infância e adolescência. Parabéns meu querido amigo, por nos fazer recordar toda esta maravilha. Abraços.
    17 de junho de 2017 às 9:43

    Maria Umbelina Pacheco Lima
    Maria Umbelina Pacheco Lima MINHA TERRINHA SEMPRE VOLTAREI PRA TI FUI MUITAS VEZES PRA TERRAS SEM FIM MAS A MELHOR É ONDE NASCI QUE ME RECEBE SEMPRE DE BRAÇOS ABERTOS PARAPUÁ
    17 de junho de 2017 às 10:05

    Nanci Aneli Mansfield
    Nanci Aneli Mansfield Maravilhoso! O retrato é tão claro, que viajei com você durante todo o tempo e fiquei muito emocionada! Até do Bazar do meu pai, vc se lembrou. Estou muito agradecida. Abraço beem forte, amigo e Parabens, pela escrita!
    17 de junho de 2017 às 12:19

    Nanci Aneli Mansfield
    Nanci Aneli Mansfield Muito bonito! Obrigada! Bj
    17 de junho de 2017 às 12:35

    Tolentino Tegne Stocco
    Tolentino Tegne Stocco Ainda estamos por aqui esperando nosso tempo passar digo aqui que cada Parapuense longe daqui e hum eslavo sempre ligado na nossa Parais-pua kkkkkk boa tarde a todos esperando vcs de braços abertos ficam com Deus
    17 de junho de 2017 às 13:36

    Tolentino Tegne Stocco
    Tolentino Tegne Stocco Exilado
    17 de junho de 2017 às 13:39


    Tania Maria Gimenes Brochini
    Tania Maria Gimenes Brochini Fiz mais uma vez à viagem até Parapuã. Matei um pouco da saudades. Obrigada.
    17 de junho de 2017 às 20:46

    Ednéia Rigoleto Alarcon
    Ednéia Rigoleto Alarcon Como éramos felizes!! Quanta saudade!! ❤
    17 de junho de 2017 às 21:25

    Christina Castello Branco Augusto
    Christina Castello Branco Augusto Sempre leio e fico pensando nas carinhas dos amigos que lá deixei e que aqui reencontrei com alguns. Linda a poesia e a recordação de Parapuã com nossos amigos.
    17 de junho de 2017 às 22:01

    Marineves Jesus de Lima
    Marineves Jesus de Lima Ai que saudades!
    26 de junho de 2017 às 17:11

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  10. Inez Lobo
    Caramba morei por cinco anos em Parapuã mas que saudades reler e relembrar tantas pessoas lugares muito bom.
    31 de julho de 2017 às 17:01

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