Vida de neve




Vida  de neve
Branca, branca, a neve cai de mansinho,
E vai cobrindo tudo, devagar, devagarinho,
Desenha aos poucos, os mais loucos esboços,
Embriaga os olhos, alivia a alma,
Que na imensidão se acalma e deita,
Enquanto a brisa passa bem quieta  à espreita,
Naquele imenso mar de brancura,
O meu olhar voltado ao céu,  procura
Uma nuvem também branca que me deleita;
quisera um dia tornar a ser agua, vapor
Subir aos céus e lhe entregar todo o meu amor.
Autor
Carlos Marcos Faustino
07/07/2013- Domingo – 07h57m

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