Porteiras
Choro ainda as lágrimas que acumulei em caminhadas,
Galguei barrancos, atravessei várias porteiras que pareciam fechadas,
Deixei também muitos sorrisos enquanto sonhos eram
desenhados,
A minha realidade por vezes
deixou-me do mundo alienado.
Por que Oh! Deus é
tão cruel da vida certos momentos,
Em que não há portões, nem portas ou mesmo um muro pra ouvir
certos lamentos,
Por que Oh! Deus este
mundo nos reserva tanta desilusão, nos enchendo de medos ,
Por que ainda somos escravos
dum sistema onde só impera o dinheiro.
Por que neste mundo somente interesses escusos é que são
valorizados,
Por que a honestidade
é sempre deixada pra segundo plano,
Por que é que os
homens de bem são por vezes castigados,
Em verdade mesmo com
o passar de tantos anos,
Luta-se em vão pra romper
tantos obstáculos, tantos portões fechados,
Vive-se uma vida
inteira sem chegar onde aspiram chegar os sonhos.
Autor
Carlos Marcos Faustino
20/06/2013- Quinta feira – 14h30m
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