Metades

Uma singela homenagem
Metades

Tigelas de canjica sobre o muro,
Roupas no varal dependuradas,
 romãs ,  jabuticabas e doces palavras,
vozes que serão pra sempre lembradas.

muro baixo ainda, velhos tempos,
olhos esticados, braços jogados
madrugada afora , choros, aconchegos,
crianças  adocicadas  em maternal chamego.

Anos  felizes , momentos  eternizados,
Coração  agora bate tão solitário,
Uma ausência que  nos enche de saudades,

No vazio  todo ainda um perfume invade
Mais que vizinhos, pais, avós, grandes amigos,
Pra sempre  sem vocês seremos  metade.


Autor
Carlos Marcos Faustino
15/06/2013- sábado – 00h09m


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