Desamor
Palavras não conseguem por si só esconder sentimentos,
O mal querer esvai-se dos seus olhos em fragmentos,
Em pequenos lampejos em todo e qualquer momento,
Gratuito, obcecado, mesmo quando esboças um riso forçado,
Este desamor que expressas quando alguém rejeitas,
Mesmo quando o teu
possível desafeto sequer
suspeita,
Poderias transformar num raio de amor e depois
De se desarmarem
serem felizes os dois.
A vida segue louca
numa corrida e te leva embora,
Por que não viver intensamente, aproveite o tempo,
Nunca se sabe exatamente quando será a nossa hora,
E ao partires se deixar por aqui ou levar algum ressentimento,
Pode ter certeza que vais lamentar eternidade afora,
Não ter compreendido que só o amor é o que toda alma implora.
Autor
Carlos Marcos Faustino
08.06.2013- Sábado- 23h39m
Maria Lucia Gimenes
ResponderExcluirQue linda e verdadeira poesia. É o que eu digo sempre, amargura, dor de amor a realidade de alguns, expressa nas estrofes de uma poesia, escrita por um sensível poeta, parabéns Carlos Marcos, comovente.
22 de janeiro de 2018 às 11:50
Eloisa Helena Porto
ResponderExcluirBelíssima....
25 de janeiro de 2018 às 11:10