A passagem


A passagem


Ataram-me as mãos, os pés.
vedaram-me os olhos,
calaram minha voz,
levaram-me ao fundo do poço
Mas sou eterno, não morro,

resgatado, ascendi iluminado,
rompi barreiras
revi aos poucos cenas de uma vida inteira
e mergulhei nos braços
dos meus entes mais amados

uma doce calmaria  fez-se companhia,
adormeci depois enlevado
por cânticos, rezas
e por sublimes energias,
Os meus estavam sendo consolados!.

autor
Carlos Marcos Faustino
28/05/2013-Terça feira- 21h04m

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