Sementes
Das mãos, as sementes vão sendo espalhadas,
Algumas germinam, outras se perdem no vento,
As que não são logo ceifadas, vão crescendo,
A terra as alimenta e a chuva as deixam molhadas.
Às vezes enchentes as tornam encharcadas,
Apodrecem mesmo antes de cruzarem a vida,
E elas que sonhavam verem-se da terra despojadas,
Frustram-se por não poderem aspirar o ar que a todas convida.
E restam-lhe sempre lutar mesmo depois de crescidas,
Cada dia de sobrevivência uma nova conquista,
Dia e noite se entrelaçam, as horas passam, voam os dias,
E como para a planta, para nós também chega o dia da
colheita,
E como a planta em forma de semente volta à terra e à vida,
Nossa matéria volta ao pó, pra nossa alma, Deus um lugar
ajeita.
Autor
Carlos Marcos Faustino
02/04/2013- Terça Feira – 01h20m
As verdades incontestes permisto com seu maravilhoso estro poético tornam esse poema um obra prima, Carlos Marcos. Meus sinceros parabéns, inclusive pelo maravilhoso blog. Grande abraço.
ResponderExcluirObrigado meu amigo pelas suas belas e poéticas palavras . Muito grato e orgulhoso por sua nobre presença em meu blog.
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