Óbvios
Óbvios versos? Óbvias poesias?
O óbvio em tua vida faz companhia,
Óbvio é o mundo, óbvias todas tuas lembranças,
Inda vão te chamar de louco,
mesmo que teus “óbvios” sejam poucos.
Óbvios olhares nos teus versos impróprios,
Literatos óbvios te apontarão
os dedos na esquina.
E vão te despir por
conta dos seus versos até os ossos ,
Dissecando depois a tua alma
nas vitrinas.
Poderão até te estender em varais e com chibatadas,
Através dos tempos te estudarão rima por rima,
Não te importes, quando puderes olhar tudo isso lá de cima,
Verás o quanto do
óbvio que deixaste inda fascina..
Deixa fluir agora o que vier, o que tiver que vir,
Sem carimbar, sem se
importar com rótulos,
Por mais óbvios que forem os poemas, serão apenas,
Expressões de sentimentos, rol de pensamentos.
Justapostos, rimados ou mesmo despido delas,
Que importa se a uns pareça teus escritos, rabiscos,
Simples rascunhos que na vida passas a limpo,
Trazidos da alma pro papel
através de seus próprios punhos
Autor:
Carlos Marcos
Faustino
31/03/2013 domingo – 01h37m
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