Arredores
Nos meus arredores,
flores,
Repletas nos meus jardins,
E Nos versos dos meus
sessenta,
uma poesia que só fale de mim.
Nas veias nada mais
concreto,
Abstrato sentimento,
Pulsa, sacode o sangue,
Ignoro e por
isso veto.
Emoção contida segue
no frio raciocínio breve,
Explode a artéria e sangra,
E cala em seguida a matéria.
O dia amanhece e
morre,
Toda noite alguém desfalece,
Na balada dos seus sessenta,
Toda noite a vida escorre,
Quem pode agüentar, agüenta.,
Quem não pode, segue, se alimenta.
E nos arredores murcham flores
Do Céu chuva ou sol no cimento
E nas tarde frias, vento, muito vento
E assim vai passando o breve tempo..
Autor
Carlos Marcos Faustino
12/03/2013- terça feira – 00h 23m
:
Roseli Lopes
ResponderExcluirBelas e sábias palavras...Vc escreve e a cena vai sendo deslumbrada . Parabéns.
13 de março de 20147 as 09:07
Rosa Paula Gomes
ResponderExcluirMais uma vez muito linda. Amei
13 de março de 2017 `s 10:27