Amarras
Soltas as amarras,
valsa ao tom do vento, bate as asas,
Sai num tênue expirar descompassando aos poucos,
Voa depois frenético
em busca louca lá no seu passado,
E de emoção em emoção, cada momento teu, extravasa.
Talvez o teu semblante
reflita uma paz, um leve riso,
Mesmo distante conforta assim os teus amores e amigos,
Que se pudessem ver a luz que se irradia no branco de tuas
vestes,
Não verteriam lagrimas nas flores mas ao invés entoariam preces.
E depois desta viagem, tens de toda a tua vida um resumo,
Tocam sinos, muita festa ao chegares na tua nova morada,
Hora de seguir adiante, eis que a tua frente, se estende um
novo rumo.
Nos afetos que
deixaste, as saudades ficarão eternizadas,
Ao longo da estrada, enquanto
conquistas chances duma nova vida,
Tuas pessoas queridas vão desenhando suas caminhadas.
Autor
Carlos Marcos Faustino
29/03/2013- sexta-feira
- 00h40m
Isso é flanar pela vida e, do outro do muro, encontar o regozijo. Parabéns, Faustino! Abraço!
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