No alto daquela serra
Lá onde moram as nuvens, No alto daquela serra,
À noite se em algum momento, baterem na tua janela,
Talvez seja o meu
pensamento, talvez apenas o vento,
Talvez seja o eco das águas caindo das pedras
E que levam as minhas mágoas lá pro fundo do regato.
La longe o clarão da lua e o brilho das estrelas,
Vão adentrando teu quarto, vão refletindo em teu rosto,
Sereno, pingos de orvalho
que o vento empurra pra dentro,
Vão mergulhar nos teus braços, Iluminar teus cabelos ,
Vão penetrar nos
teus sonhos e te trazer pros meus
passos.
E quando amanhece o dia, o gosto da noite se acaba,
O brilho da lua se apaga, o sol afaga teu rosto,
E lá no alto da serra, vais abrir tuas
janelas,
Pra ouvir o canto dos pássaros, pra aspirar o cheiro do mato,
E vais sair no teu compasso e seguir o rumo das horas..
E eu poeta, desperto, coloco meus sonhos em rimas,
Estampo teu jeito nos versos, esqueço e desço pra vida,
Fecho o livro dos meus sonhos pra despertar novamente,
quando nascer outro verso, quando vier outro sonho,
quando nova poesia se estampar pra que eu componha.
Autor
Carlos Marcos Faustino
01/02/2013-Sexta feira- 13h12m
Solange Delgado Chiaradia Vc é D +.......
ResponderExcluir27 de fevereiro de 2014 às 23:49 ·
Maria Umbelina Pacheco Lima
Maria Umbelina Pacheco Lima V C é D,,,,,,,,
27 de fevereiro de 2014 às 23:56 ·
Marli Ferreira Chagas
Marli Ferreira Chagas Simplesmente lindo...
28 de fevereiro de 2014 às 17:49 ·
Tania Maria Gimenes Brochini
Tania Maria Gimenes Brochini Cada poesia uma surpresa boa. Parabéns.
27 de feverereiro de 2017 às 14:32