Fuga
Como confetes e serpentinas ao léu jogadas,
Espalhe no meio da multidão surda , calada,
Essa explosão cadenciada que vem, te surta,
Meros problemas, coisas amenas, pequenas,
Pra quem pula na alegria três dias apenas,
Na quarta feira, tudo então se agiganta,
Colhe nos restos da fantasia tua fugaz nostalgia,
Que eclode, te espanta, te poe de pé: Levanta!
E mesmo trôpego ainda um pouco embriagado,
Pra tua realidade acorda! És aclamado.
Tiveste a sorte nestes três dias de intensa folia,
De ter se esquecido
que a vida te cobra presença,
Mesmo que tenha a
morte por tua eterna sentença,
Segue a tua estrada, de nada adianta tua fuga
Autor
Carlos Marcos
Faustino
11/02/2013- Segunda feira – 12h 57m
Tania Maria Gimenes Brochini
ResponderExcluirLinda mas ñ é fuga é só um tempo Alegre, uma pausa pra realidade.
13 de fevereiro de 2017 às 16:23