Palavra de quatro sílabas,
Como pesa pra quem vai,
como dói para quem fica,
Mas se é chegada a hora,
a gente chora, grita,
Às vezes um choro mudo,
Outras um grito calado,
por trás dum riso forçado,
Um abraço, um afago,
um nada por falta de
tempo,
E assim vai-se tão só,
Como se vem só no nascimento,
O frio do espaço vazio,
a foto no canto da
sala
A canção que emociona,
E o perfume que exala
Palavras que por instantes
Nem eram pra ser faladas,
Ecoam em nossos ouvidos,
Saudades daquela pessoa,
Te da uma culpa à toa,
Uma dor alucinante,
Tão profunda e tão cortante
,
Por nem conseguir dizer:
Foi mal, esquece , perdoa.
Autor
Carlos Marcos Faustino
07/02/2013- Quinta Feira- 2h27m
Tania Maria Gimenes Brochini
ResponderExcluirDespedida, tão triste e inspira poesia tão bonita
07 de fevereiro de 2017