Percepções do tempo
Às vezes por entre pedras e flores,
Num misto dos meus sorrisos e dores,
Sigo no ritmo de todas as minhas horas,
Como se o ultimo suspiro fosse agora.
Um agora que se eternizando dia a dia,
Traz o futuro pro presente a todo instante,
E que me acrescenta anos mesmo à revelia,
Estampando traços do tempo em meu semblante.
E o despertar do sono dos meus dias,
Talvez me encontre sem que eu tenha acordado,
Num desses “ hojes” onde
levam-me os passos,
Talvez num momento em
que eu haja esquecido,
De perdoar-me por todos
os meus atos indecisos,
E de ofertar meu
amor, meu perdão, meu abraço.
Autor
Carlos Marcos Faustino
15/01/2013- Terça feira – 11h39m
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