Vida de Poeta


Vida de poeta
 
Meus dedos no  teclado, uma musica quebrando  o silencio que envolve este espaço,
La dos confins da memória,  renascem histórias que pareciam por mim esquecidas,
Experiências de outras vidas, este doce sentimento que  entorpece  e acalma,
A alma neste instante salta fora do peito e voa enlevada, daí surgem  algumas palavras.
 
Em principio não se encaixam, dançam leves,  breves , através  da suave melodia,
E como um poeta em  sua eterna fantasia as busco numa vã tentativa  de então defini-las,
Mas qual, a  canção  a todas devora  e dos meus olhos  neste momento então rolam,
Entre lagrimas  alguns versos que vão-se unindo e dando forma e corpo a uma poesia.
 
Vida de poeta é assim, dia a dia, às vezes no adormecer, outras até mesmo sem querer,
Nos braços de uma canção qualquer, vem uma rima, uma frase, uma obra prima,
Que ele desenha percorrendo os dedos no teclado ,enquanto Deus conspira la de cima,
 
E sua alma toda, todo o seu legado, ali naquele branco papel, fica então retratados,
Porque  os poetas não morrem nunca,  apenas  mudam por instantes pro outro   lado,
E renascem  sempre   a todo instante, que os seus versos  são relidos,  lembrados.
 
 
Autor
 
 
Carlos Marcos Faustino
Sábado – 29/12/2012- 00h 03m
Musica :  A time for us   - Andre Rieu

Comentários

  1. Carlos, receba meus aplausos de pé, essa poesia está perfeita, soa tão bem... é paixonante, parabens amigo poeta

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  2. Obrigado por suas belas palavras amigo poeta. Grande abraço.

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  3. A mais bela e verdadeira poesia é, sem dúvida, a vida do poeta. Parabéns, Faustino!

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