Cansei de buscar o teu brilho
Cansei de te perseguir vida afora
Cansei de te procurar feito louco
Preciso pensar em mim mais um pouco
Se já não me
queres por perto
Só me resta, ir embora, decerto.
Seguir o caminho das estrelas
Navegar errante num tempo, bem distante
Buscar um novo sentido,
tentar ser percebido,
Um novo sol, pra aconchegar quem estiver perdido,
Uma nave mãe
abraçando em seu ventre
Os andantes, viajantes , esquecidos,
Os carentes de
amor e
de amigos
Nasci sozinho, é
preciso acostumar-me
Seguir só pelos caminhos, tendo apenas por companheiro
Os meus passos, o meu suor, os meus medos
É preciso driblar os meus pesadelos
Melhor ainda seria
não tê-los , mas se adormeço
Nem só bons sonhos eu
sei mereço.
E a minha nau segue horizonte adentro
E através das ondas, vai destino adiante
Pra ancorar não sei quando
no porto da morte
E é sozinho que meu corpo vai ser conduzido
E é sozinho que vou
seguir pelos caminhos do infinito
autor
Carlos marcos Faustino
Quarta feira- 05/12/2012 –
22h 58 m
Concordo com algo que um dia ouvi alguém dizer: Que quando estamos bem conosco nunca estamos sós, que estamos sempre em boa companhia e é assim que devemos nos sentir quando o mundo externo nos incomoda. Parabens por tão sensíveis e verdadeiros versos, Marcos!. O importante para o poeta é nunca esvaziar-se de sentimentos mesmo que sejam doridos.Abs!
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ExcluirObrigado por tuas belas palavras amigo poeta. Palavras de amigo e de poeta sao versos pra nossa vida e pros nossos ouvidos. Obrigado. Abraços.
Excluirperfeita..... parece minha vida... bjs no seu coração
ResponderExcluirQue bom que gostou do meu blog Marta. Fico muito grato por estar comigo nesta viagem poética. Abraço
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