As pipas


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As  pipas

Da minha janela, uma pipa a mercê do vento,
Bailava, descia, subia, contento,
Meus olhos a seguiam, enquanto voava,
 E os meus pensamentos pairavam no tempo,
A pipa cai é por falta de vento?
Então porque outra pipa do alto
Bem alto tranqüila a contempla.

Qual pipa ao relento, desgovernado,
 É que me sinto em momentos de ventos parados,
E caio dançando aos poucos no espaço,
E morro aos poucos desesperançado.

As pipas sobem e descem em mágica harmonia,
E nós ao descermos, o que  nos falta é  alegria,
As pipas são manipuladas pelas mãos dos meninos,
E nós manipulados pelas mãos do destino.

autor
Carlos Marcos Faustino
04/01/2010- Segunda Feira- 12h10m
                          

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